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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2010-03-12 | |
Quase 40 anos após ser cenário do livro “Bar Don Juan” de Antônio Callado, a cidade de Corumbá, situada no Pantanal sul-mato-grossense, na fronteira com a Bolívia, volta a ser palco de um romance de um autor de peso na literatura brasileira. Trata-se de “Ladrão de cadáveres”, cujos originais foram entregues à editora Rocco pela autora Patrícia Melo, de acordo com nota veiculada esta semana na Coluna do Ancelmo, no jornal carioca O Globo. O livro deverá ser publicado em maio próximo.
“Ladrão de Cadáveres” é o oitavo romance de Patrícia e o primeiro a ser lançado por sua nova editora. Em setembro passado, depois de 16 anos na Companhia das Letras, a premiada escritora paulista mudou-se de mala e cuia para a Rocco. Na época, Patrícia declarou ao jornal Estado de São Paulo: “Foi uma troca amistosa, uma negociação profissional, sem nenhum ressentimento". A Rocco vai reeditar seus sete livros – todos policiais, entre eles, “Inferno”, que ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura em 2001. Os outros são: “Acqua Tofana” (1994), “Matador” (1996), “Elogio da Mentira” (1998), “Valsa Negra” (2003), “Mundo Perdido” (2006 ) e “Jonas, o Cropomanta” (2008). Segundo matéria do Estado de São Paulo (www.estadao.com.br), Patrícia - que é casada com o maestro John Neschling - já escrevia o novo livro quando decidiu trocar de casa editorial. O tema da obra é o sequestro de um cadáver por um homem e o tráfico de drogas. "A história se passa em Corumbá, no Mato Grosso, uma cidade úmida e intensamente iluminada por um sol brilhante, que contrasta com a ação sombria da narrativa”, disse a autora ao jornal paulista. A reportagem conta que mais uma vez a autora “parte do princípio que é o pilar de sustentação de toda sua obra: o homem, em sua essência, tem uma índole má”. Segundo o jornal, essa conclusão “diverge do pensamento do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), para quem o homem é bom por natureza - é a sociedade que o corrompe”. “A redenção”, diz a matéria do Estadão, “está no amor e na capacidade de sentir compaixão”, acredita Patrícia. Durante o processo de pesquisa, Patrícia leu a obra do filósofo grego Platão (427-347 a.C.), em especial o diálogo Teeteto, que trata exclusivamente da Teoria do Conhecimento. além de colher dados sobre a cidade de Corumbá, onde nunca esteve.
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