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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2009-08-05 | [Este texto deve ser lido em francais] | Submetido por Guy Rancourt
Âme ! Âme ! nécessaire surprise !
Ô le plus proche de mes corps ! Ô tout mon bien amassé sur la terre ! Ô le plus étroit de mes corps ! Ô mon attention ! Ô ma distraction ! Ô ma fidélité ! Qu’est-ce qu’il y a de plus ténu au monde ? Qu’est-ce qu’il y a de plus ancien ? Qu’est-ce qui rend le monde solide, étant transparent ? Qu’est-ce qui est permanent, n’étant rien ? (Catherine Pozzi, Peau d’Âme, 1935)
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