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■ A 8th Bienal do Douro sem limites
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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2010-10-13 | | Ainda que enferma, A esperança dardeja: Os déspotas e vampiros de Crônos Confinam nossa mente e ânimo Nas trincheiras cavilosas Do consumo, do velado abandono Ou das malhas maliciosas Do circo contemporâneo. Mas, apesar das velhacarias E da miríade de intempéries, A faculdade de sonhar --- mesmo que veementemente imbele Ou de maneira inconscientemente serelepe --- Faz pulsar teimosamente O coração da verve. Ah, a esperança! Embora seja Incessantemente mutilada Por homens-bomba Da ganância-cornucópia parasitária E sempre esteja Deitada sobre o ventre Dos umbrais da cova; No último segundo, Ela se agarra --- Com rijeza --- Á mão estendida Do lençol freático da vida, Alimentando a vela Qual torna funesta A devastadora eloquência Da canção que regozija os suicidas. JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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