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Clamência à poeira
poesia [ ]
Parte de obra em construção

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
por [MarceloPortuaria ]

2009-10-07  |     | 



Clemência à poeira*
( Em decoro e campanha às populações de catinga no sertão do nordeste brasileiro e sua luta por direitos civis)

Quis observar as brumas de julho.
Pedi mais tempo ao sertão baiano; clamei unidade à catinga;
esperneei chuva à dor do povo em parte do nordeste brasileiro.
Luzes e holofotes para planos políticos, porém a sensibilidade à quem precisa do
Estado anda à faltar.
As palavras são carniça na boca do carcará; instituições são o engano vivaz mascado pelo camaleão; os bancos ricos isolam-se de arame farpado, por que será?
Áridos também são os ministros quando esquecem a falência de parte do Piauí,
ou quando não dispõe atenção devida às margens do Rio São Francisco.
Todas as revelações proféticas se coadunam ao nordeste esquecido do Brasil.
Uma guerra contra a omissão, uma luta por dignidade: poeira e seca.
O solo travado sem vida e a pele ressecada e enrugada do povo retratam o lamento de Deus contra a sagacidade do Diabo.
Entre vales e prados a economia humana é reduzida à centavos de reais.
A Organização das Nações Unidas veio aqui? Quando?
Pode a doença desse povo sensibilizar o Fundo Monetário Internacional?
Tentei perceber o valor das gotas de chuva,
o perdão no castigo que sofre cantos remotos do mundo.
O mandacaru.
O boi carcomido.
Me contem, senadores, que lado do Brasil estamos?
Há guerra civil com esta nação!
A luz de esperança e fé oscila na realidade dessa gente.
As veredas mal tratadas pela erosão cortam também corações.
Não há lírios e não há garoa.
O vento derrama areia a toda cercania, pois o sol culpado não consegue fugir.
Por favor empreendedores,
olhais o sertão olvidado no uivo da raposa!
Não deixais a bexiga e maleita novamente acabar com esse povo.
Que a fome seja sanada; que o plantio germine esperança e a biodiversidade seja reconstituída.
Não precisamos mais da esmola do ouro e dos diamantes,
mas salvai o povo da geologia perversa.
Façais Deus que o povo reconheça à pessoalidade de seus direitos neste Brasil longínquo.
Oferecei o verde abundante de tua bandeira e renegai o metal para a esnobe colonização.
Enfim, façais com tuas lágrimas,
a chuva à parte desse nordeste sofrido e escasso de meu Brasil.



* Poema da obra: Odes de dissidência que espera à ser editada.





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