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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2015-05-29 | [Este texto deve ser lido em francais] | Submetido por Guy Rancourt -« Qu’avais-tu donc en tes baisers, Si doux, si longs que sur ma lèvre Je les sens à jamais posés Avec leur dévorante fièvre ? » ……………………………………. -C’est que je cherchais dans tes bras, Je cherchais, je cherchais sans trêve, L’amour qu’avait rêvé mon rêve Et que je ne retrouvais pas ! (Jeanne Neis-Nabert, « Carnets d’une morte » in Silences brisés, 1908, p. 133)
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