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■ A 8th Bienal do Douro sem limites
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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2010-05-31 | | MAIS -VALIA DAS CANDURAS Uma elegia a sanidade dos Príncipes. Antônio Carlos Duques Não ter vergonha de nada, arriscar, arriscar engôdos, Fracos e robustos, infames e gloriosos, tinturas de faces puras, Cômicos mascarados, belos ou disformes, encenam todo salutar, Tudo nocivo, delirante, com pressas de passar, Fábulas frívolas que cantam fraudes sórdidas, Subtrair e dizimar, arquitetos de imposturas parasitas, Todos Príncipes audazes, docemente graciosos. Eloqüências afortunadas de madrastas intolerantes, Cândidos e imortais, filhos pródigos dos talentos, Aflições, desgostos, afrontas, hinos de elegante embriaguez, Gracejam dignidades dos desprezíveis aos seus favores, Deveres, santuários de fadigas que precedem flagelos, Iníquas representações de virtudes engomadas, Todos Príncipes e Juízes audazes, decentemente graciosos. Devassidões, brincadeiras aromáticas de corações apetitosos, Banquetes sem melancolias à ancorar volúpias e apoteoses, Verdades, condimentos sutis a marinar todos estúpidos, Mantos de virtudes naturais encantam seus furores, Humildemente trágicos a sofismar louvores, Nações, povos, histórias, proposições de prazeres honrados, Todos Príncipes, Filósofos das vertigens, decentemente graciosos. Revesam-se senhores, divindades a sussurrar sátiras douradas, Ofícios ornamentais a profanar vontades livres, Tosquiar toda inteligência até que lhes reste só retardados, Provisões de desprendimentos que espantam os medos, E víveres da liberdade, despojando-lhes ardores, Suplícios, arregimentam brandos de coração à prover seus embrulhos, Todos Príncipes, feiticeiros dos omissos, decentemente graciosos. Asnos de Apuleio garimpam flexões piedosas, Bebem sedes futuras, Rabelais, pois bebida é eternidade, Admoestações frioleiras, Erasmo, apostolam missionários, Seus partidos, Nelson Rodrigues são piratarias de chuteiras, Tapeçarias cerimoniais, Carlos de Laet, provisões de sabedorias, Deuses e diabos na terra da avidez, Glauber Rocha, chacoteiam cenários, Todos teus Príncipes, Maquiavel, magistrados decentemente graciosos. Reúno Orley Mesquita e Ericson Luna, em triângulo de obscuros Não merecemos confiança, nossa pátria é a madrugada lenta, Não há futuro....apenas Príncipes!
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