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■ A 8th Bienal do Douro sem limites
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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2009-12-22 | |
VISITAÇÃO
Antonio Carlos Duques. Maio de 2006 Chegaram em silêncio. Postaram-se as duas ante mim furtivas. Olhos sedentos de perguntas, almas ardentes de respostas. Enlouquecidos lábios de sedução morena a violentar fronteiras. Urge escrever uma canção eterna, síntese de nossas línguas, Trememos de ardor, fascínio de volúpias a consumir-nos o alento. Morrer e renascer! Esta paixão é impronunciável! Aqueles beijos eram mantras a evocar delírios e desmaios, Doação insaciável de carícias, cadáveres de limites, Penetrando capilares, dissolvendo células, implodindo órgãos, Sangue apaixonado rasgando parâmetros sensórios, Assaltamos-nos como deuses a construir mundos luminosos, Naquela madrugada conhecemos a paz selvagem. (*) Insano, demasiadamente insano para medir, Nosso palco é o infinito, louco infinito, perdidos estamos, Eternamente, não nos acharemos mais. Não há mais estradas. Pedras encantaram-se não há o que nelas recostar, Olhamos à direita, à esquerda, nada para ver. Agora revelarei gritando seus nomes e feitiços: Amor e Liberdade! (*) Homenagem ao poeta israelense Yehuda Amichai
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