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■ A 8th Bienal do Douro sem limites
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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2010-08-17 | | SOBERANIA Antônio Carlos Duques Não me pinto em tintas especiais, Não me calafeto em cosméticos de vulgo, Não me embrulho em papeis de presente, Não me ajardino com flores de máscaras agradáveis, Não me perfumo com aguas químicas inúteis, Não me visto com roupas de ocasião, Não me esculpo em paus ocos Não uso palavras de arreata, Nem de arre-medos, Apenas para parecer o que todos parecem, Protagonizar o “ser gente”, aos olhos de turbas, Nojosas turbas! Parecer que penso o pensamento do aplauso... Nada patético, trágico, figurativo, amargurado, Apenas eu, com minhas próprias luzes, Mesmo quando perdido em minhas perdições, Ou caído em minhas quedas. Não deserto jamais de ser, O que solitariamente sou, sem pedir licença, Sem pedir licença! Nasci em berço pequeno, numa rua chamada 13 de maio, Caminho para um berço estranho, selvagem, Todo um planeta me aguarda, Para um abraço irmão sem fim de águas e minerais. Basta-me então, oh! Quanto me basta! A soberania, Mesmo em penúrias, Dos meus passos.
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